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Mostrando postagens de agosto, 2019

DOIS FILHOS – Um em casa e outro na UTI

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Um dos momentos mais complicados para uma mãe é deixar um filho em casa e ficar no hospital cuidando do outro. É necessário, é essencial, mas é sofrido também. Quando esse cuidado do filho doente dura apenas horas ou poucos dias, menos mal. Quando a família reside na mesma cidade do hospital que está sendo utilizado, alivia o sofrimento. Mas quando estão, há quilômetros de distância essa realidade muda um pouco. Mel internou mais de 45x durante a vida, em todas eu voltava para o hospital chorando. Não chorava por voltar ao hospital, eu confesso que gostava da UTI, do ambiente, das pessoas, era até divertido para mim. Eu chorava por Cadu. Por ter que deixá-lo ainda pequeno, muitas vezes carente de beijo, abraço e atenção. Quando Mel nasceu ele tinha apenas 4 aninhos, era uma criança, que foi forçada a amadurecer, que jamais abriu sua boquinha e pediu que eu ficasse com ele e deixasse a irmã com outra pessoa no hospital. Que mesmo sentindo saudade, sofrendo a ausência da mãe, agüentou

6 meses sem Mel

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6 meses sem você    O tempo vai passando, eu sigo estudando mais e mais sobre espiritismo, me consolando a cada dia, chorando menos, tentando me alegrar. Tem dias que são sofridos, que choro dias seguidos sem parar, nessas horas eu fico em casa, curtindo minha dor, sem entrar nas redes sociais, sem querer a presença de ninguém, porque essa dor é minha, eu sou forte, vou passar por ela. Só preciso de mim mesma e de Deus me dando forças, mas ELE tem me dado, eu sigo rezando todos os dias.    Nesse último mês meus dias estão mais felizes, pois nasceu Lara, a caçulinha da família, filha de minha irmã Samarinha e irmã de Dudu (meu afilhado lindo de olho azul). Todos os dias eu vou à casa de minha irmã, pela manhã dou banho em Larinha e à tarde levo para tomar sol, ela é super risonha, linda, parece uma boneca. É rosinha e também tem olho azul como o irmão. Lembra muito Melzinha quando era bebê, uma princesa mesmo! Estou apaixonada por ela. Aproveito para curtir mais Duduzinho.    

Dia dos pais

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  O pai de Mel, Cristiano Nobre, é meu companheiro de vida há 20 anos, um homem íntegro, honesto, inteligentíssimo e mega trabalhador. Tenho muita admiração por ele. Falar que ele é o melhor pai do mundo não seria real, ele tem muitas falhas, mas está em constante evolução e aprendizado. Desde o início estabelecemos que: ele cuidaria de Cadu (4 anos apenas na época) e trabalharia muito para dar a Mel tudo que fosse necessário para sua vida ser o mais confortável e feliz possível. A mim, coube o papel de acompanhar Mel em tempo integral, mesmo porque não confiaria em mais ninguém para cuidar dela, ninguém cuida como uma mãe. Ninguém cuidaria como eu, com todo o amor que carrego em meu coração. Para mim era fácil pegar carro e ir para Salvador, pegar avião e ir para São Paulo, comprar uma cadeira de rodas adaptada, levar Mel nos melhores médicos, preparar uma alimentação balanceada, comprar suplemento caro, nunca saiu um real do meu bolso, ele sempre pagou tudo pra filha, nunca quest

Equipe de Mel

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No dia 2 de setembro de 2016, meu esposo, pai de Mel, criou um grupo de whats app com todos os profissionais que cuidavam de Mel, para que eles estivessem cientes de todos os problemas de saúde que por ventura Mel viesse a ter e também de sua evolução clínica. Mel não tinha um pediatra, ela tinha um especialista para cada área da medicina. E eu, a mãe, orquestrava o grupo (. Faziam parte desse grupo: Ana Krycia fono, Arylma fisio, Daniela nutricionista, Mariana dentista, Tássia TO, Dra Zilma cardiopediatra Salvador, Dra Ana Maria Thomáz cardiopediatra do Incor, Dr. Carlisson imunologista, Dr. Adriano Oliveira infectologista, Dra Renata Epíscopo neuropediatra, Dra Carol hematologista, Dra Isabella Muller radiologista que mora no Canadá, Dr. Alex Guabiru arritmologista e Dindo de Mel, eu e Cristiano. Sempre fiz questão de manter o grupo unido e ativo. Lembro que certa vez, estava em Salvador na casa de minha amiga Naara e achei Mel muito cansada, com esforço respiratório, fazendo “tir